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20 de dezembro de 2022 | Lusofonia

Ordem dos Farmacêuticos – Revisão do Ano de 2022

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Depois de dois anos profundamente marcados pela pandemia de COVID-19, o ano de 2022 trouxe uma renovada normalidade, que permitiu a retoma da atividade assistencial na área da saúde, como revelam muitos indicadores sobre o acesso aos cuidados de saúde e meios complementares de diagnóstico e terapêutica. A pandemia ainda persiste, mas é agora a guerra entre a Rússia e Ucrânia que capta atenções, que condiciona a vida das suas populações e também de todos os cidadãos europeus, dado o forte impacto na inflação e escassez de matérias-primas, que no setor farmacêutico tem implicado importantes ruturas de medicamentos.


O ano de 2022 revelou-se também um ano de profundas alterações político-profissionais. Novos deputados, novo Governo, novo Ministro da Saúde e novos dirigentes da Ordem dos Farmacêuticos, eleitos no início do mês de fevereiro, sendo o novo Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos o Professor Doutor Helder Mota Filipe. Um ano em que se debateram desenvolvimentos na regulação das Ordens profissionais, muito provavelmente materializadas no início do próximo ano. Um ano que marca o compromisso da tutela na implementação de medidas estruturais para o setor farmacêutico, como são a dispensa de medicamentos hospitalares em proximidade ou a renovação da terapêutica a doentes crónicos. Um ano em que os farmacêuticos voltaram a contribuir para o aumento da cobertura vacinal e que desenvolveram serviços diferenciados, como a preparação individualizada da medicação ou a revisão da terapêutica.


Foi um ano marcante também para os farmacêuticos que trabalham nas unidades do Serviço Nacional de Saúde. Os sucessivos atrasos na regulamentação da Carreira Farmacêutica têm profundas implicações no seu desenvolvimento profissional. Finalmente, vimos instituída a Residência Farmacêutica – a primeira prova de ingresso realizou-se em setembro e os primeiros residentes entram em atividade já no início de 2023. O caminho não foi nada fácil e está longe de estar totalmente percorrido. Foram precisos manifestos, escusas de responsabilidade e a primeira greve exclusiva de farmacêuticos do SNS para alertar autoridades e decisores para a urgência na resolução de injustiças e falta de condições nas farmácias hospitalares.


Em 2022 assinalámos os 50 anos da constituição formal da Ordem dos Farmacêuticos, num conjunto de iniciativas que se prolongam até 2023 e que visam fundamentalmente uma maior aproximação da Ordem aos seus membros.


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