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3 de março de 2021

Conselho Federal de Farmácia reafirma a urgência da vacinação dos farmacêuticos

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 inclui os profissionais da saúde e seus auxiliares no grupo prioritário para a imunização.

De acordo com o CFF, com a escassez de doses disponíveis, os farmacêuticos e seus respetivos técnicos e auxiliares estão a ser preteridos nos planos de imunização de muitos municípios. Essa dificuldade tem sido enfrentada mesmo por farmacêuticos que atuam em hospitais e em áreas críticas, como os laboratórios de análises clínicas que realizam os exames para deteção da Covid-19 e que, portanto, estão expostos a material biológico contaminado pelo vírus. Porém, esse problema afeta com maior ênfase os farmacêuticos e demais colaboradores que atuam nas farmácias, públicas e privadas.

Importante ressaltar que a Lei 13.021/2014 transformou as farmácias em unidades de prestação de serviços destinadas à assistência farmacêutica, à assistência à saúde e à orientação sanitária individual e coletiva, conceito este muito evidenciado durante a pandemia causada pela Covid-19.

A proposta do CFF

Diante de todas essas dificuldades e considerando a necessidade urgente de o Programa Nacional de Imunização atingir as metas de cobertura necessárias à contenção da pandemia de Covid-19, o CFF encaminhou ofício ao Ministério da Saúde colocando-se à disposição para a aquisição da cota de vacinas para a imunização dos farmacêuticos e seus colaboradores que ainda não haviam sido vacinados.

No entanto, o CFF reconhece os argumentos de que a iniciativa não está alinhada com os princípios que regem a Política Nacional de Imunização e o Sistema Único de Saúde. Por esta razão, opta por insistir no pedido de audiência feito ao ministro da Saúde, para obter do poder público o cumprimento de sua obrigação legal de garantir o acesso às vacinas para todos.

Nessa missão, o conselho espera contar com as demais entidades representativas de trabalhadores da saúde e do controle social, e reitera a sua defesa do Programa Nacional de Imunização como patrimônio da saúde pública no país, e da vacinação como uma das medidas fundamentais à contenção da pandemia. 

Mais informações em https://bit.ly/380WoYy